Desde que comecei a me interessar por ciência, sabia que um dos elementos mais importantes dela é o ceticismo, parte integrante do famoso método cientifico.
Em palavras curtas, o método cientifico consiste basicamente em falsear-se, duvidar, questionar.
É muito simples e o usamos corriqueiramente no dia-a dia, quando vamos comprar maças no supermercado , por exemplo, duvidamos do comerciante que nos diz que a maça é ótima e a tocamos, analisamos e selecionamos por meio de uma serie de padrões particulares a cada um, tais como cor ou cheiro.
Porque razão fazemos isso?Por que o comerciante tem um motivo óbvio para nos enganar não é? Ora bolas ele quer vender!
Bom, essa mesma lógica se aplica a ciência:
Hoje pela manha, fiquei felicíssimo com a noticia que a maldita globo lançou em sua manchete irresponsavelmente:
“encontrada vida alienígena”
Ao ver uma produção artística alaranjada, logo relacionei a lua Titan de Saturno, uma das maiores apostas de vida no sistema solar.Fiquei entusiasmadíssimo com essa “descoberta”.
Por uma manha, esqueci o ceticismo e me entreguei ao que eu simplesmente queria que fosse verdade. Eu adorei a idéia de ver respondida uma questão tão presente no “subconsciente coletivo”. Adorei-a tanto que quando cheguei e liguei a teve para saber mais sobre o assunto e, curiosamente, me vi decepcionado e ate resistente a acreditar que eu estive enganado.Me apeguei a uma verdade sem nenhum embasamento.
Esse é o motivo pelo qual devemos ser céticos sempre. Nos temos motivos para mentirmos para nos mesmos. Necessitamos de verdades que muitas vezes a ciência ou o mundo real não nos pode dar e então nos enganamos.
“Não devemos teorizar sem termos evidencias, pois ai corremos o risco de encaixar as evidencias nas teorias falsas e pré-criadas.”
Sherlock Holmes, de Sir Arthur Conan Doyle
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